Santo André e o Rito Escocês Antigo e Aceito (Parte 1)

     De acordo com a Bíblia (ou Livro da Lei), Jesus de Nazaré, personagem do Grau 32, teve como primeiro seguidor o pescador André (ou Andreas, ou Protocletos).

     Protocletos era irmão de Pedro, apóstolo sobre o qual foi erigida a Igreja Cristã, e conforme o Evangelho de João, teria sido quem apresentou Pedro a Jesus de Nazaré.

    André pregou nas regiões da Bulgária e da Romênia e foi um dos primeiros mártires da Igreja Cristã, tendo sido sacrificado numa cruz em forma de “X” (ou cruz de Santo André, ou sautor, ou cruz decussata) no dia 30 de novembro do ano 60 da Era Cristã, na cidade de Patras, na Grécia.

No início de seu ministério cristão, André era um pescador. 
Ao final foi martirizado em uma cruz em forma de "X".

     A ligação de André com a Escócia ocorreu através de São Regulus (ou Saint Regulus, ou Saint Rule), um monge grego que transportou partes do corpo do apóstolo para a região ocupada pelos pictos (atual Escócia).

     A adoção de Santo André como padroeiro da Escócia ocorreu como reconhecimento de sua milagrosa ajuda na vitória do rei Angus MacFergus, no ano de 832 da Era Cristã.

A cruz de Santo André é um símbolo usado nas bandeiras de diversos povos.

    Posteriormente, Robert Bruce (ou Robert I), rei da Escócia, criou a Ordem de Santo André do Cardo, em favor dos Cavaleiros Templários da Escócia, pelo reconhecimento da ajuda desses cavaleiros aos escoceses na vitória na Batalha de Bannockburn, no ano de 1314.

A Batalha de Bannockburn foi uma luta entre inglêses e escocêses, pela independência da Escócia e seu resultado marcou a história daquele país.

    Na Maçonaria, Santo André é estudado em ritos como: Rito de Memphis, Rito de Misraim, Rito Escocês Retificado, Rito Escocês Antigo e Aceito e Ordem da Estrita Observância.