terça-feira, 3 de dezembro de 2013

A expansão medieval muçulmana e o Rito Escocês Antigo e Aceito

      A Península Arábica (ou Arábia) é uma vasta extensão de terras que liga a África à Asia, e que possui clima predominantemente desértico. Esta característica proporcionou a característica nômade à grande maioria dos antigos povos árabes, visto que era sempre necessário estarem buscando novas fontes de alimentos e pastos.
   Através da pregação do Islamismo, o profeta Maomé uniu inúmeras tribos nômades da Península Arábica, tal como os beduínos, até então espalhadas e politeístas.
   Após a morte do Profeta, no ano 632 da Era Cristã, seus sucessores (os califas) deram prosseguimento à expansão muçulmana, que durou até o século VIII da Era Cristã. O Império Islâmico resultante da expansão perdurou do século VII ao século XII.

O Império Islâmico dominou a Terra Santa, a Pérsia,
 o norte da África,  Espanha e Portugal.

      A formação do Império Islâmico e a posterior dominação da Terra Santa (Palestina) pelos turcos seldjúcidas (muçulmanos oriundos da Turquia e da Pérsia), teve como uma das consequências, a reação dos cristãos ocidentais, através de campanhas militares (as Cruzadas), que partiram da Europa com destino à Terra Santa e à Jerusalém, entre os séculos XI e XIV, com o objetivo de conquistar aquela região.
   Um dos importantes resultados da reação cristã foi a criação pelos papas das Ordens Militares (ou Ordenações Militares, ou Ordens Religiosas Militares).
As ordens militares, geralmente, possuíam regras próprias e eram dirigidas
 por um Grão-Mestre, eleito entre seus cavaleiros.
    Com o fim dos conflitos na Terra Santa, algumas Ordens Militares assumiram características de ordens iniciáticas, outras passaram a ser ordens honoríficas etc.
     A Ordem dos Cavaleiros Templários foi uma ordem militar criada naquele período e que influenciou a criação de diversos graus do Rito Escocês Antigo e Aceito, como por exemplo:
Grau 13 - Cavaleiro do Real Arco,
Grau 14 - Grande Eleito, ou Perfeito e Sublime Maçom,
Grau 21 - Noaquita (Noachita), ou Cavaleiro Prussiano,
Grau 26 - Escocês Trinitário,
Grau 29 - Patriarca das Cruzadas,
Grau 30 - Cavaleiro Kadosch.

5 comentários:

  1. Agradecemos a visita.
    Um abraço fraterno.

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  2. Comandante-em-Chefe Ir. Sacramento. Consistório Nº 1 .
    Excelente trabalho. A Expansão Muçulmana deu lugar ao Império Islâmico, conquistando quase que a integralidade do que havia sido conquistado pelas Legiões de Roma e seus Imperadores. O mapa do chamado Mare Nostrum é o mesmo da tomada pelos Árabes. O mundo Cristão era pobre de cultura científica e a cultura Árabe sobrepujava em muito a do Ocidente. As Cruzadas foram um castigo para os Árabes que apesar de tudo acabaram vencendo todas as primeiras Cruzadas. No cerco e destruição de Jerusalém, a figura que se sobressai e a de Saladino, Grande Chefe e Valoroso Combatente dos Árabes. Apenas, como exemplo dessa expansão na Europa cito o caso típico da Espanha, onde os Árabes, chamados de Mouros dominaram por 800 anos, muito mais do que o Brasil tem do Descobrimento até os dias de hoje. O maior Califado foi o de Córdova, mais todas as cidades espanholas dominadas receberam construções modernas arejadas, com sistema de captação e irrigação de águas e um grande progresso na Medicina e na parte da Artes e Belica, também. Sevilha, Valência, Toledo e Barcelona foram cidades e regiões de grande progresso. Todavia, os Reis Católicos Fernando e Isabel, jamais se conformaram e através da figura de José Dias de Vivar, conhecido no Mundo Árabe Espanhol como El Cid, pela sua maneira distinta e diferente de tratar o inimigo vencido, ajudou a combater os Árabes na Península Ibérica, libertando-a. A partir desse fato, todo o resto da Europa começa a expulsar os Árabes. Fato é que El Cid virou quase uma figura lendária.
    Vale dizer que, hoje, assistimos uma barbaridade com a criação de um pseudo Califado denominado Estado Islâmico, que vem provocando o terrorismo em uma escalada nunca vista e estabelecendo castigos cruéis e violentíssimos, como se estivéssemos na Idade Média. E tudo em nome de Alá ! Hoje, vimos a notícia que os diversos Reinos Árabes se afastam de qualquer procedimento, quase numa neutralidade, diante de fatos que são difíceis de entender. È muito difícil combater o soldado que não teme a morte. E, lamentando todos esses episódios que tem origem em fatos acontecidos há Séculos passados o Mundo Ocidental esteja a beira de um colapso nervoso, diante das agressões terroristas. Rogo pois a Alá, o Misericordioso, que inspire o seu povo e que as Nações possam viver em união pois nas nossas representações de Loja existe a figura do Oriente e do Ocidente.
    Grande Inspetor Geral, Ir. Sangenis, Portador da Comenda do Mérito Montezuma e Membro Efetivo do Consitório, Nº 1 desde 1994, reconduzido, na forma da Legislação Maçônica vigente.

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  3. Comandante-em-Chefe Ir. Sacramento. Consistório Nº 1 .
    Excelente trabalho. A Expansão Muçulmana deu lugar ao Império Islâmico, conquistando quase que a integralidade do que havia sido conquistado pelas Legiões de Roma e seus Imperadores. O mapa do chamado Mare Nostrum é o mesmo da tomada pelos Árabes. O mundo Cristão era pobre de cultura científica e a cultura Árabe sobrepujava em muito a do Ocidente. As Cruzadas foram um castigo para os Árabes que apesar de tudo acabaram vencendo todas as primeiras Cruzadas. No cerco e destruição de Jerusalém, a figura que se sobressai e a de Saladino, Grande Chefe e Valoroso Combatente dos Árabes. Apenas, como exemplo dessa expansão na Europa cito o caso típico da Espanha, onde os Árabes, chamados de Mouros dominaram por 800 anos, muito mais do que o Brasil tem do Descobrimento até os dias de hoje. O maior Califado foi o de Córdova, mais todas as cidades espanholas dominadas receberam construções modernas arejadas, com sistema de captação e irrigação de águas e um grande progresso na Medicina e na parte da Artes e Belica, também. Sevilha, Valência, Toledo e Barcelona foram cidades e regiões de grande progresso. Todavia, os Reis Católicos Fernando e Isabel, jamais se conformaram e através da figura de José Dias de Vivar, conhecido no Mundo Árabe Espanhol como El Cid, pela sua maneira distinta e diferente de tratar o inimigo vencido, ajudou a combater os Árabes na Península Ibérica, libertando-a. A partir desse fato, todo o resto da Europa começa a expulsar os Árabes. Fato é que El Cid virou quase uma figura lendária.
    Vale dizer que, hoje, assistimos uma barbaridade com a criação de um pseudo Califado denominado Estado Islâmico, que vem provocando o terrorismo em uma escalada nunca vista e estabelecendo castigos cruéis e violentíssimos, como se estivéssemos na Idade Média. E tudo em nome de Alá ! Hoje, vimos a notícia que os diversos Reinos Árabes se afastam de qualquer procedimento, quase numa neutralidade, diante de fatos que são difíceis de entender. È muito difícil combater o soldado que não teme a morte. E, lamentando todos esses episódios que tem origem em fatos acontecidos há Séculos passados o Mundo Ocidental esteja a beira de um colapso nervoso, diante das agressões terroristas. Rogo pois a Alá, o Misericordioso, que inspire o seu povo e que as Nações possam viver em união pois nas nossas representações de Loja existe a figura do Oriente e do Ocidente.
    Grande Inspetor Geral, Ir. Sangenis, Portador da Comenda do Mérito Montezuma e Membro Efetivo do Consitório, Nº 1 desde 1994, reconduzido, na forma da Legislação Maçônica vigente.

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  4. Lamentável!!!!! Agora se muda a história geográfica e se diz que a Terra Santa e Palestina.
    Nunca foi e nunca será a terra santa ė Israel.
    Se assim fosse os mulçumanos não oravam em direção a Meca, terra está onde fazem sua peregrinações. Sem mas comentarios

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