Dando continuidade ao estudo do quadro From darkness to light (traduzindo: Das trevas para a luz).
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No lado direito do quadro From darkness to light está localizada a imagem de um esquife negro (caixão funerário) com uma pá, um maço e um ramo de acácia.
Quadro From darkness to light, com a localização do detalhe do estudo. |
Os emblemas apresentados neste detalhe referem-se aos símbolos mortuários, analisados no Grau de Aprendiz (Grau 1) e no Grau de Mestre (Grau 3).
Detalhe ampliado da pá, do maço, do esquife e do ramo de acácia. |
A imagem em destaque transmite a ideia das providências adotadas para um sepultamento. A pá tem a finalidade de preparar o local em que será depositado o caixão funerário. O maço servirá para fixar a tampa do esquife ao restante do caixão e o ramo de acácia terá a função de sinalizar ou homenagear o local do enterro.
Analisando o primeiro símbolo da imagem, temos que a pá, nas palavras do pesquisador e escritor maçom Oswald Wirth, é a ferramenta maçônica fundamental na tarefa de "cavar masmorras ao vício".
Maçonicamente, o uso da pá refere-se ao preparo que o iniciado deve passar para fazer o correto uso das demais ferramentas maçônicas. |
Simbolicamente, a pá representa o árduo esforço de preparação do iniciado no caminho do aperfeiçoamento moral. Deste modo, o uso da pá como ferramenta maçônica, antecede o uso do esquadro e do compasso.
Nos Graus 1, 2 e 3, o malhete (forma reduzida do malho) simboliza o poder do Venerável Mestre. |
O maço (ou malho) é o símbolo seguinte e representa a força, a potência e a ação.
O maço é a ferramenta que insere o impacto no aprendizado do maçom. Neste caso, o malho indica que o progresso moral, intelectual e filosófico do iniciado não são espontâneos e só ocorrem mediante seu esforço e perseverança.
O maço é a ferramenta que insere o impacto no aprendizado do maçom. Neste caso, o malho indica que o progresso moral, intelectual e filosófico do iniciado não são espontâneos e só ocorrem mediante seu esforço e perseverança.
O esquife (ou caixão funerário) é o terceiro símbolo da imagem e significa uma importante alegoria mortuária da Maçonaria.
Os Graus Simbólicos do Rito Escocês Antigo e Aceito atribuem dois significados principais aos símbolos da morte.
O primeiro significado dos símbolos fúnebres é a igualdade, ou seja, a morte é uma etapa da existência que atinge igualmente a todos os homens, desconhecendo suas condições financeiras, seu status ou as obras que realizou.
O segundo significado dos símbolos mortuários é a abominação maçônica à soberba e a exaltação da humildade como valor moral. Esse significado remete a duas máximas da filosofia maçônica: "Sic transit gloria mundi" ("Assim passa glória do mundo") e "Vanitas vanitatum et omnia vanitas" (Vaidade das vaidades, tudo é vaidade).
A estrela com a ponta voltada para cima desenhada sobre o caixão é um pentagrama e simboliza o predomínio da razão humana sobre os instintos.
O quarto e último símbolo é o ramo de acácia. Esta é uma das principais insígnias do 3º Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito.
De acordo com a tradição maçônica, o ramo de acácia serviu para sinalizar o local onde foi enterrado o recém-assassinado Mestre Arquiteto do Templo de Salomão, Hiram Abbiff.
A madeira da acácia é, comumente, densa e rica em resinas que retardam a sua deterioração e na Antiguidade foi usada na confecção de utensílios de locais sagrados, como o Tabernáculo hebreu e o Templo de Salomão.
Por ser resistente ao apodrecimento, acácia simboliza tanto a vida que resiste à morte, quanto a própria imortalidade da alma.
Os Graus Simbólicos do Rito Escocês Antigo e Aceito atribuem dois significados principais aos símbolos da morte.
A Câmara das Reflexões é um ambiente maçônico onde são encontrados símbolos relacionados à morte. |
O segundo significado dos símbolos mortuários é a abominação maçônica à soberba e a exaltação da humildade como valor moral. Esse significado remete a duas máximas da filosofia maçônica: "Sic transit gloria mundi" ("Assim passa glória do mundo") e "Vanitas vanitatum et omnia vanitas" (Vaidade das vaidades, tudo é vaidade).
A estrela com a ponta voltada para cima desenhada sobre o caixão é um pentagrama e simboliza o predomínio da razão humana sobre os instintos.
O quarto e último símbolo é o ramo de acácia. Esta é uma das principais insígnias do 3º Grau do Rito Escocês Antigo e Aceito.
De acordo com a tradição maçônica, o ramo de acácia serviu para sinalizar o local onde foi enterrado o recém-assassinado Mestre Arquiteto do Templo de Salomão, Hiram Abbiff.
A madeira da acácia é, comumente, densa e rica em resinas que retardam a sua deterioração e na Antiguidade foi usada na confecção de utensílios de locais sagrados, como o Tabernáculo hebreu e o Templo de Salomão.
Por ser resistente ao apodrecimento, acácia simboliza tanto a vida que resiste à morte, quanto a própria imortalidade da alma.
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