Na Europa, durante a Idade Média, a Alquimia viveu um período de grande desenvolvimento.
Diversos estudiosos, místicos e religiosos (entre eles: Paracelso e Nicolas Flamel) dedicaram grande parte de suas pesquisas em laboratórios, na busca por produtos, substâncias e medicamentos com propriedades mágicas.
Para auxiliar na realização das suas pesquisas, os alquimistas usavam antigos conhecimentos, obtidos na Cabala judaica, no Hermetismo egípcio e no misticismo cristão e árabe.
Um dos conhecidos objetivos dos alquimistas era a criação de um processo de purificação (transmutação) que transformasse metais inferiores, como o chumbo, em ouro (busca da Pedra Filosofal). Essa busca foi chamada Magnum Opus (ou Grande Obra, ou Grande Obra Alquímica).
Outros estudos que mobilizaram os alquimistas, foram as pesquisas voltadas ao desenvolvimento de uma medicação que prolongasse indefinidamente a vida humana (Elixir da Longa Vida, ou Elixir da Vida Eterna).
Ainda na Idade Média, foram realizados estudos alquímicos baseados na crença de que, a partir dos quatro elementos básicos da natureza (ar, água, fogo e terra), era possível a criação de um homúnculo (nas tradições da Cabala, era chamado de golem). Segundo essa crença, seria possível criar um pequeno homem em laboratório, a partir de materiais e processos apropriados.
Todos esses experimentos tinham como base a fé dos pesquisadores em resultados mágicos, que misturavam pesquisas laboratoriais com antigos rituais.
Para realizarem seus trabalhos, esses primeiros “cientistas” desenvolveram instrumentos de laboratório que realizavam processos como: filtração, destilação, evaporação, dissolução, calcinação e centrifugação. Muitos desses instrumentos são usados ainda hoje pela Ciencia Moderna.
A Maçonaria e, especialmente, o Rito Escocês Antigo e Aceito, tomando por base o desejo de "transmutar" simbolicamente espírito humano, assimilou diversos símbolos e tradições da Alquimia.
Os primeiros símbolos que se pode citar, são encontrados da decoração da Câmara da Reflexões, entre eles estão o sal, o enxofre e o crânio com tíbias. Os dois primeiros, significam os elementos típicos da transformação alquímica e o terceiro, relembra que é através da morte simbólica, que a vida se purifica.
Outra influência maçônica da Alquimia, é o estudo do personagem Tubalcaim, encontrado no Grau 3 (Mestre Maçom), o qual faz referência ao princípio da purificação pelo fogo, através da metalurgia.
No Grau 32 (Sublime Príncipe do Real Segredo), a principal referência à Alquimia é a presença do filósofo Hermes Trimegista na Cripta das Grandes Luzes (ou Cripta dos Grandes Filósofos). Esse personagem escreveu as obras Corpus Hermeticum e Tábua de Esmeralda (ou Tábua Esmeraldina), as quais lançaram as bases para a criação da Alquimia.
Clique no link abaixo e acesse o vídeo sobre os alquimistas das Idade Média, que complementa esse estudo.
Diversos estudiosos, místicos e religiosos (entre eles: Paracelso e Nicolas Flamel) dedicaram grande parte de suas pesquisas em laboratórios, na busca por produtos, substâncias e medicamentos com propriedades mágicas.
Para auxiliar na realização das suas pesquisas, os alquimistas usavam antigos conhecimentos, obtidos na Cabala judaica, no Hermetismo egípcio e no misticismo cristão e árabe.
Um dos conhecidos objetivos dos alquimistas era a criação de um processo de purificação (transmutação) que transformasse metais inferiores, como o chumbo, em ouro (busca da Pedra Filosofal). Essa busca foi chamada Magnum Opus (ou Grande Obra, ou Grande Obra Alquímica).
Outros estudos que mobilizaram os alquimistas, foram as pesquisas voltadas ao desenvolvimento de uma medicação que prolongasse indefinidamente a vida humana (Elixir da Longa Vida, ou Elixir da Vida Eterna).
Ainda na Idade Média, foram realizados estudos alquímicos baseados na crença de que, a partir dos quatro elementos básicos da natureza (ar, água, fogo e terra), era possível a criação de um homúnculo (nas tradições da Cabala, era chamado de golem). Segundo essa crença, seria possível criar um pequeno homem em laboratório, a partir de materiais e processos apropriados.
Todos esses experimentos tinham como base a fé dos pesquisadores em resultados mágicos, que misturavam pesquisas laboratoriais com antigos rituais.
Para realizarem seus trabalhos, esses primeiros “cientistas” desenvolveram instrumentos de laboratório que realizavam processos como: filtração, destilação, evaporação, dissolução, calcinação e centrifugação. Muitos desses instrumentos são usados ainda hoje pela Ciencia Moderna.
Nos laboratórios dos alquimistas poderiam ser encontrados: filtros, retortas, decantadores, cadinhos, destiladores e fornos. |
Os primeiros símbolos que se pode citar, são encontrados da decoração da Câmara da Reflexões, entre eles estão o sal, o enxofre e o crânio com tíbias. Os dois primeiros, significam os elementos típicos da transformação alquímica e o terceiro, relembra que é através da morte simbólica, que a vida se purifica.
Para a Alquimia, os emblemas relacionados à morte tem o significado de purificação e renovação. |
No Grau 32 (Sublime Príncipe do Real Segredo), a principal referência à Alquimia é a presença do filósofo Hermes Trimegista na Cripta das Grandes Luzes (ou Cripta dos Grandes Filósofos). Esse personagem escreveu as obras Corpus Hermeticum e Tábua de Esmeralda (ou Tábua Esmeraldina), as quais lançaram as bases para a criação da Alquimia.
Clique no link abaixo e acesse o vídeo sobre os alquimistas das Idade Média, que complementa esse estudo.
Link para => Alquimia na Idade Média
Nenhum comentário:
Postar um comentário
A ADMINISTRAÇÃO DO CONSISTÓRIO Nº 1 AGRADECE A SUA PARTICIPAÇÃO.