O patriarca Moisés, importante personagem da Cripta dos
Grandes Filósofos do Grau 32 (Sublime Príncipe do Real Segredo), durante a
maior parte do seu ministério como líder do povo hebreu teve ao seu lado seu
irmão Arão (ou Aarão).
Moisés e Arão participaram juntos do episódio da transformação do cajado (vara de Arão) em serpente diante do faraó |
Arão era o filho mais velho de Anrão e Joquebede e foi bisneto
de Levi.
Viveu entre 1.507 a.C. e 1.471 a.C. e foi sucedido, como sumo-sacerdote hebreu, por seu filho Eleazar.
Viveu entre 1.507 a.C. e 1.471 a.C. e foi sucedido, como sumo-sacerdote hebreu, por seu filho Eleazar.
Segundo a Bíblia, Arão se comunicava facilmente e, em razão desse
fato, Arão foi diversas vezes o porta-voz de Moisés, visto que este personagem aparentemente tinha dificuldades na fala.
Aarão teve uma importante participação nos eventos que
antecederam a libertação do povo hebreu da escravidão do Egito.
Dois fatos importantes que marcam a fase que antecedeu a libertação do Povo Escolhido são: a mágica disputa que Arão teve com os feiticeiros egípcios diante do faraó e os episódios ligados às pragas enviadas por Deus sobre o povo egípcio.
Dois fatos importantes que marcam a fase que antecedeu a libertação do Povo Escolhido são: a mágica disputa que Arão teve com os feiticeiros egípcios diante do faraó e os episódios ligados às pragas enviadas por Deus sobre o povo egípcio.
Arão era também o principal companheiro de Moisés durante as várias mensagens e revelações feitas por Deus ao seu irmão.
No período do Êxodo, que começa na saída do povo hebreu da escravidão no Egito e se estende até a sua chegada na Terra Prometida (Canaã), foi implantada a prática do culto ao Senhor numa tenda sagrada desmontável e itinerante, chamada Tabernáculo.
A tenda do culto a Yahveh era montada ao longo dos caminhos percorridos pelo povo hebreu. |
Arão foi designado o primeiro sumo-sacerdote (kohen gadol) para a realização dos cultos no interior do Tabernáculo.
Conforme o Livro do Êxodo, as vestes do sacerdotais de Arão,
bem como o Tabernáculo e seus utensílios, foram produzidos sob a direção de
Bezeleel e de Ooliab (link para o estudo sobre => Beseleel e Ooliab).
Nas vestes do Sumo-Sacerdote Arão, estavam encrustadas doze
pedras preciosas e nelas estavam gravados os nomes das doze tribos de Israel (ou doze filhos de Israel). Nessa veste estavam
também o Urim e o Tumim (pedras especiais, usadas para conhecer a vontade de Yahweh).
A roupa do sumo-sacerdote possuía também uma lâmina de ouro na mitra (ornamento da cabeça) com a inscrição “Santidade ao Senhor”.
A partir do sacerdócio de Arão, sua vestimenta passou a ser usada por todos os sumo-sacerdotes hebreus.
A roupa do sumo-sacerdote possuía também uma lâmina de ouro na mitra (ornamento da cabeça) com a inscrição “Santidade ao Senhor”.
A partir do sacerdócio de Arão, sua vestimenta passou a ser usada por todos os sumo-sacerdotes hebreus.
De acordo com o Livro do Êxodo, quando Arão e seus filhos foram
ungidos como sacerdotes, foram utilizados o sangue dos animais oferecidos em sacrifício no Tabernáculo, bem como um óleo santo, especialmente preparado, aplicado sobre as suas cabeças e nas vestes.
A unção de Arão é relatada no Livro do Êxodo, sendo também citada no Salmo 133. |
Na qualidade de primeiro sumo-sacerdote hebreu, coube a Aarão implantar as
tarefas que, a partir daquele momento, ficariam sob a responsabilidade dos futuros sacerdotes.
Entre as tarefas dos Sumo-Sacerdotes estavam:
- a expiação dos pecados do povo hebreu através de rituais de sacrifício de animais;
- a remoção de toda impureza moral e religiosa do povo de Deus;
- a purificação das mulheres após o parto;
- o acompanhamento dos procedimentos relativos aos animais considerados puros ou impuros;
- a definição das questões relativas às secreções de homens e mulheres;
- os trabalhos relacionados ao Sábado (Shabbath) e às festas anuais;
- o acompanhamento do cumprimento das leis rituais, dos pagamentos dos dízimos e das bençãos.
Entre as tarefas dos Sumo-Sacerdotes estavam:
- a expiação dos pecados do povo hebreu através de rituais de sacrifício de animais;
- a remoção de toda impureza moral e religiosa do povo de Deus;
- a purificação das mulheres após o parto;
- o acompanhamento dos procedimentos relativos aos animais considerados puros ou impuros;
- a definição das questões relativas às secreções de homens e mulheres;
- os trabalhos relacionados ao Sábado (Shabbath) e às festas anuais;
- o acompanhamento do cumprimento das leis rituais, dos pagamentos dos dízimos e das bençãos.
Cabia também aos sacerdotes a preparação do Tabernáculo para as cerimônias. |
O papel mais destacado reservado a Aarão e aos
sumo-sacerdotes que o sucederam era na cerimônia anual do Dia da Expiação (Yom
Kippur, ou Iom Quipur).
A expiação dos pecados através do sacrifício de animais era uma antiga prática do povo hebreu. |
Muito embora fosse posteriormente ungido como sumo-sacerdote,
Arão participou da idolatria praticada pelo povo hebreu, na adoração a um deus em
formato de bezerro de ouro, durante a ausência de Moisés nos 40 dias em que
esteve no Monte Sinai para receber as tábuas com os Dez Mandamentos.
A incerteza no retorno de Moisés colocou em dúvida a fé do povo hebreu. |
No Rito Escocês Antigo e Aceito, Aarão é estudado
principalmente no Grau 23 (Chefe do Tabernáculo), no Grau 24 (Príncipe do Tabernáculo) e no Grau 25 (Cavaleiro da Serpente de Bronze).
Cmt. em Chefe, Ir.'. Milton Antônio Graça do Sacramento:
ResponderExcluirConsistório nº 1.
Aproveito, após ler tão rica explanação, sobre a saga do povo Hebreu no Êxodo, para tecer um simples comentário:
Quanto mais aprendo, sobre o assunto em epígrafe, mais eu me convenço de que o Supremo Árbitro dos Mundos, deixa ao livre arbítrio de sua criação humana, ser ou não ser digno de sua benção, pois mesmo que o seu povo escolhido tenha entristecido-o com sua rebeldia, adorando um ídolo, e contrariando um de seus mandamentos, ou seja, Êx 20:3-4,
aquele povo, sob o comando de seu líder Moisés, chegou à terra prometida. E Arão, após ser ungido e passando a ser chamado Aarão, foi usado como ente humano para comunicação espiritual Divina, ao seu povo.
Salutar este momento, pois desperta-nos à reflexão e nos traz o conforto pois, mesmo que sejamos imperfeitos e infinitamente fracos diante do infinito Poder do Supremo Arbitro dos Mundos e Senhor do Universo, nós poderemos chegar até a nossa terra prometida, só depende da nossa comunhão e obediência ao Supremo Criador de Todas as coisas.
Só tenho a aplaudir sua equipe e sua liderança diante desse Corpo para que esse trabalho enriquecedor possa chegar ate nós.
Um Tríplice e Fraternal Abraço a Todos.
Ir.'. João Anselmo de Oliveira Grau-31 - IME - 076143 - Consistório nº 1.
Caro Irmão João Alselmo, agradecemos a sua análise.
ExcluirReceba nosso tríplice abraço.
Não esquecendo que só os descendentes entraram na terra prometida.
ExcluirBom dia! Excelente... TFA
ResponderExcluirComandante-em-Chefe - Ir. Sacramento.
ResponderExcluirO seu trabalho é enriquecedor, para todos nós, mesmo os mais antigos como eu. Você, meu caro amigo, se supera a cada trabalho, onde fica patenteado, o seu estudo, a sua atividade cultural distribuída para todos os membros da Câmara dos Graus Administrativos, bem como de sua Administração, diferente de todos seus antecessores, justamente,por sua dedicação e amor ao R.E.A.A. No que pertine a história de Arão, fica a minha observação de quanto o povo hebreu sofreu em face de algumas posições religiosas, pois apesar de todas as Provas de Javé para a Libertação de seu Povo, por intermédio de Moisés, foram adorar o Bezerro de Ouro e, até hoje, não aceitam Jesus - o Christo - como o Messias esperado e Salvador. Oremos para que todos nós Maçons espalhados pelo Universo, encontremos a força, a fé e a salvação no enviado - o filho de Deus. Vale dizer que a Maçonaria não é religião, nem faz proselitismo dessa ou daquela vertente de fé ou dogma. Mas deixa, implícito a necessidade do Homem - encontrar o seu destino na busca de um encontro com Deus - O Grande Arquiteto do Universo. Grande Inspetor Geral - Ir. Sangenis - Portador das Medalhas de Reconhecimento e Grande Reconhecimento Maçônico e da Comenda do Mérito Montezuma - Membro Efetivo do Consitório, N° 1, desde 1994, de acordo com a Legislação do Santo Império.
Muito obrigado, irmão Sacramento pela oportunidade que nos proporciona de aprimorarmos nosso conhecimento através dos trabalhos apresentados com maestria pelo Ir.'..Grande abraço.
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