A indicação de literatura maçônica é o livro Conhecendo a Arte Real - A Maçonaria e suas influencias históricas e filosóficas, de autoria do pesquisador e escritor maçom JOÃO ANATALINO RODRIGUES.
A obra analisa as diferentes influências recebidas pela Maçonaria, nos campos da Filosofia e da História da Humanidade, com especial destaque para o Rito Escocês Antigo e Aceito, percorrendo um trajeto histórico que começa nos antigos mistérios dos essênios, da Cabala, dos gnósticos e dos maniqueístas, passando pelas tradições da Alquimia e do Iluminismo Esotérico.
A árvore dos sephirots da Cabala é um dos assuntos abordados na obra. |
A seguir, o livro percorre, de forma analítica e detalhada, os Graus das Lojas de Perfeição ou Graus Inefáveis (Graus 4 ao 14), tratando-os sob os aspectos filosófico, esotérico e histórico.
A obra oferece um bom embasamento aos maçons que percorrem o caminho dos Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito.
Comandante-em-Chefe, Ir. Sacramento. Consistório Nº 1.
ResponderExcluirAmigo e Chefe. No Rio de Janeiro, na rua Frei Caneca, 34, Centro, ficava a Editora Aurora, praticamente, a única que publicava obras de Umbanda e Maçonaria, naquela época. Quando conheci, já era antiga e trabalhando com máquinas importadas da Alemanha, pelo Italiano Francisco Molinaro. Homem de visão e muito trabalho, era uma pessoa notável. Suas edições eram simples, com um preço acessível à todos. Os grandes escritores da Maçonaria, do Grande Oriente do Brasil e da Grande Loja, editavam suas obras alí, naquela Oficina de fazer livros. O trabalho estava sob a responsabilidade de poucos empregados, o velho Francisco Molinaro e seu filho Natal Molinaro, seu braço direito. Infelizmente, o destino tirou a vida de Natal Molinaro, ao sofrer um enfarte fulminante. Faleceu no interior da Editora, aos 50 anos de idade, em plena atividade profissional, fazendo com que seu velho pai fechasse as portas daquela grande Editora Aurora. Fulgurantes Escritores e Mestres, como Nicola Aslan, Rizzardo da Camino, Tenório de Albuquerque e outros grandes cultores da Maçonaria, levavam seus escritos para a Editora Aurora transformar em livros que eram lidos por todos os maçons do Brasil. Ao fechar suas portas, pelo desgosto da perda de seu amado filho e companheiro de Editora, houve uma grande lacuna. Tempo mais tarde, com o aparecimento da Editora Madras, do Ir. Veneziane, em São Paulo, SP, a cultura maçônica aportou nessa, maior e mais moderna Editora, que passou a lançar esses livros dos autores da Editora Aurora e muitos outros, já mais da modernidade. Vale dizer, que Francisco Molinaro era um amigo desinteressado do vil metal, ajudava a todos maçons que gostavam de ler e que muitas vezes, tinham grandes descontos ou então parcelavam seus débitos. Outras vezes, presenteava os maçons com mais um ou dois livros, à escolha do próprio maçom, dependendo do montante da compra. Conheci o velho Francisco Molinaro e fiquei seu amigo. Sempre passava por lá, para conversar e algumas vezes, almoçamos no Restaurante Lisboeta, na mesma rua. Francisco Molinaro, pelo que sei, italiano de nascimento e brasileiro por amor, nunca foi maçom, mas tenho certeza absoluta, que trazia a maçonaria no coração e no carinho fraterno, com que tratava todos os irmãos, qualquer que fosse a Potência Maçônica. Sua Editora Aurora e seu nome, tenho convicção, ficará para sempre, nos corações dos velhos maçons.
Grande Inspetor Geral, Ir. Sangenis e Membro Efetivo do Consistório, Nº1.
Grande Inspetor Geral, Ir. Sangenis, Membro Efetivo do Consistório nº 1.
Caro Irmão Sangenis, agradecemos por nos revelar mais uma interessante parte da história maçônica.
ExcluirReceba nosso tríplice abraço.