No decorrer do século XVII, na Europa, diversos movimentos sociais, filosóficos, religiosos e artísticos passaram a dirigir seus esforços no sentido de questionar tanto o poder da Igreja Católica, quanto a prepotência da nobreza e dos monarcas.
No período entre os séculos XVII e XVIII, começaram a se formar importantes movimentos místicos e filosóficos que exaltavam o Humanismo (exaltando a importância do Homem em relação ao Universo) e o Racionalismo (destacando que as questões do mundo deveriam ser resolvidas com base na Razão).
Nessa fase, surgiram movimentos como: a Franco Maçonaria, o Rosacrucianismo, os Illuminatti (ou Iluminados da Baviera) e a Sociedade dos Filósofos Desconhecidos (a qual foi um dos embriões da Ordem Martinista).
Nessa fase, surgiram movimentos como: a Franco Maçonaria, o Rosacrucianismo, os Illuminatti (ou Iluminados da Baviera) e a Sociedade dos Filósofos Desconhecidos (a qual foi um dos embriões da Ordem Martinista).
No campo da arte, merece destaque o gênero Vanitas, o qual foi um estilo que utilizou os símbolos da morte e da transitoriedade da vida para criticar a vaidade da nobreza e do clero europeus.
Essa arte valeu-se das imagens para ressaltar o caráter passageiro da glória e do poder. Deste modo, objetos como: a ampulheta, a vela e o crânio passaram a ser usados como símbolos.
Essa arte valeu-se das imagens para ressaltar o caráter passageiro da glória e do poder. Deste modo, objetos como: a ampulheta, a vela e o crânio passaram a ser usados como símbolos.
Exemplos da estética Vanitas |
O termo Vanitas tem origem na expressão crítica, de origem bíblica, contida no Livro do Eclesiastes, que afirma: “Vanitas vanitatum dixit Ecclesiastes vanitas vanitatum omnia vanitas”, ou seja,"Vaidade de vaidades, diz o Pregador, tudo é vaidade”.
A Arte Vanitas influenciou esteticamente a Maçonaria e, especialmente, o Rito Escocês Antigo e Aceito.
A estética Vanitas é encontrada, por exemplo: na Câmara das Reflexões, no Grau 3 (Mestre Maçom), no Grau 4 (Mestre Secreto), no Grau 17 (Cavaleiro do Oriente e do Ocidente) e no Grau 32 (Sublime Príncipe do Real Segredo).
A beleza momentânea das flores é um símbolo da transitoriedade da glória mundana, muito usado na Arte Vanitas. |
Como complemento deste estudo, acesse os dois links abaixo, os quais ressaltam o simbolismo da morte no Rito Escocês Antigo e Aceito.
Quem quer agradecer tão importante considerações sou eu. Gostei muito p.q. matéria com detalhes como a que li acima praticamente não se encontra.
ResponderExcluirCaro Sr. José Walter, obrigado pelo apoio.
ExcluirContamos com a sua parceria para nos ajudar a divulgar o Blog do Consistório Nº 1.
Receba o nosso tríplice abraço.
Muito interessante, nunca tinha ouvido falar da arte Vanitas. Obrigado pro mais essa pérola! Irei compartilhar no grupo de minha loja. TFA
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