quarta-feira, 7 de maio de 2014

As civilizações do Crescente Fértil e o Rito Escocês Antigo e Aceito - Egito (Parte 3)

     Dando continuidade ao estudo da relação do Antigo Egito com o Rito Escocês Antigo e Aceito. (Veja logo abaixo os três links das postagens sobre o Rito Escocês Antigo e Aceito e o Antigo Egito que que antecederam este estudo).
1º Link ====> Introdução
2º Link => Egito - Parte 1
3º Link => Egito - Parte 2

    Segundo o Livro do Êxodo, após quase quatro séculos de escravidão do povo hebreu no Egito, Yahveh (ou Jehovah , ou YHWH), o deus único dos hebreus, revelou-se no deserto, diante de Moisés, na forma de um arbusto que ardia, mas não se transformava em cinzas (episódio da Sarça Ardente). Nessa aparição, Moisés foi orientado por Yahveh a assumir a liderança dos hebreus e conduzi-los de volta à Canaã (ou a Terra Prometida).
moisés
Conforme a Bíblia, o arbusto não se consumiu pelo fogo e
serviu como veículo para que
Yahveh se revelasse  a Moisés
.
     Na tarefa de libertá-los do cativeiro no Egito e conduzir os hebreus (ou Povo Escolhido) até Canaã, o patriarca Moisés foi auxiliado por seu irmão mais velho, Aarão (ou Arão) (link para => Aarão).
Aarão, irmão mais velho de Moisés, teve participação destacada 
durante o episódio de convencimento do faraó e da sua corte.

   Por várias vezes, Moisés e Arão tiveram suas súplicas pela libertação do Povo Escolhido negadas pelo faraó. Nessa ocasião, conforme afirma o texto bíblico, Yahveh afligiu o povo egípcio, castigando-o com dez pragas, sendo a última, e mais grave, a morte de todos os filhos primogênitos egípcios, tanto homens, quanto animais.

   Em razão do sofrimento vivido pelo povo egípcio, o faraó permitiu que os hebreus partissem e Moisés foi autorizado a conduzi-los no retorno à Terra Prometida.
  O episódio mais importante que marca o início do retorno (ou Êxodo, ou Shemot) dos hebreus à Canaã é a travessia do Mar Vermelho.
Desde o início do Êxodo, a Arca da Aliança (ou Arca
do Concerto)  foi um dos principais símbolos 

hebreus, em torno do qual de uniu o Povo Escolhido.
     Após o fim do cativeiro no Egito, o Povo Escolhido viu-se livre para organizar e praticar suas crenças. Nesse período foram adotados pelos hebreus importantes símbolos e rituais para representar a sua religião, entre eles: a criação do Tabernáculo (ou Tenda Sagrada), que era um santuário portátil para a adoração de Yahveh. Para dirigir os trabalhos religiosos no Tabernáculo, foi criada a figura do Sumo-Sacerdote, cabendo essa tarefa inicialmente a Aarão.

Aos sacerdotes levitas cabia a 
organização e a limpeza da Tenda 
Sagrada e sua preparação ritualística.
A fim de auxiliar o Sumo-Sacerdote nos trabalhos do Tabernáculo, foi designado o povo da tribo de Levi (ou levitas) como sacerdotes e responsáveis pela condução das tarefas religiosas.
No Rito Escocês Antigo e Aceito destacam-se três graus filosóficos, cujos estudos e doutrina estão diretamente relacionados à descrição, construção, organização, funcionamento e demais aspectos místicos e simbólicos do Tabernáculo Hebreu. São eles: o Grau 22 (Cavaleiro do Real Machado, ou Príncipe do Líbano), o Grau 23 (Chefe do Tabernáculo) e o Grau 24 (Príncipe do Tabernáculo).

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