No território francês, surgiram vários ritos e graus maçônicos ligados às mudanças sociais que estavam acontecendo no continente europeu.
Entre os anos de 1730 e 1760, a nobreza francesa estava no auge do poder político na França. |
As Cruzadas deslocaram milhares de cristãos da Europa, com destino à Terra Santa (Palestina), a fim de lutarem contra os mouros (ou árabes). |
Durante as Cruzadas, um grande número de pessoas da nobreza, estudiosos, teólogos e comerciantes conviveram durante décadas com as tradições religiosas, filosóficas e culturais dos povos gregos, egípcios, palestinos e árabes.
As tradições assimiladas desses povos influenciaram fortemente o surgimento da Maçonaria na França e, em particular, a doutrina do Rito Escocês Antigo e Aceito.
A mitologia sobre a Palavra Perdida, estudada nos Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito, é oriunda da Palestina. |
Os símbolos estudados nos novos graus que surgiam, não eram mais as ferramentas de pedreiros. Passaram a ser brasões, mitos e valores ligados: à nobreza, às mitologias grega, egípcia e hebraica, ao Cristianismo e à cavalaria medieval.
O rito que mais se destacou nesse período foi o Rito Escocês Antigo e Aceito. Nesse rito, os três graus que existiam antes dessa mudança passaram a ser chamados de Graus Simbólicos (ou Graus Universais).
Os graus criados a partir do Grau 4 (Mestre Secreto), foram chamados Altos Graus (ou Graus Superiores).
Nos estudos seguintes serão analisados outros aspectos diferenciadores entre os Graus Simbólicos (Graus 1, 2 e 3) e os Altos Graus (do Grau 4 ao Grau 33).
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