Dando continuidade ao estudo dos sinais secretos da Maçonaria.
Link para => Parte 1 deste estudo
Os sinais maçônicos praticados no Rito Escocês Antigo e Aceito tem suas origens: na Tradição Hebraica, no Rosacrucianismo, no Cristianismo, na Cabala, na Alquimia e no Hinduísmo, entre outras.
O primeiro ponto a ser abordado neste estudo é a questão das mãos. Neste aspecto é necessário destacar as antigas crenças sobre os lados esquerdo e direito do corpo.
Link para => Estudo sobre as mãos esquerda e direita
Apesar de considerarem que ambos os lados têm a mesma importância, antigas tradições como o Rosacrucianismo, a Alquimia e a Cabala compreendem que, misticamente, o lado direito está associado à emissão de "energia", enquanto o lado esquerdo relaciona-se se à sua captação.
O quadro abaixo apresenta um resumo das características dos lados direito e esquerdo.
A Antiga Alquimia considerava que, inicialmente, Adão era um ser andrógino, cujo lado esquerdo era feminino e o lado direito, masculino, tal qual o deus Purusha, do Hinduísmo.
Na Mitologia Grega, a deusa Têmis (ou Themis) acolhe as demandas judiciais com o lado esquerdo e aplica as sanções penais com lado direito.
Na Mitologia Grega, a deusa Têmis (ou Themis) acolhe as demandas judiciais com o lado esquerdo e aplica as sanções penais com lado direito.
Em algumas tradições de fundamento feminino, como o culto afro das Yabás e a tradição celta de Wicca, é comum a exaltação do lado esquerdo (feminino) do corpo.
Obá é uma orixá guerreira, ligada à água, pertencente ao culto das Yabás. Observe a posição da espada e do escudo. |
Diversos ritos e graus maçônicos utilizam o misticismo da lateralidade para reforçar o caráter masculino da Maçonaria. Deste modo, na realização da maioria sinais secretos, o lado direito do corpo (especialmente braços, pernas e mãos) tem o papel principal, enquanto o lado esquerdo apenas complementa os movimentos.
No gesto da benção, a mão esquerda complementa a ação da mão direita. |
No Rito Escocês Antigo e Aceito, o lado direito do corpo tem papel principal nos sinais secretos do Grau 1 (Aprendiz), Grau 2 (Companheiro), Grau 3 (Mestre), Grau 4 (Mestre Secreto), Grau 6 (Secretário Íntimo), Grau 7 (Preboste e Juiz),Grau 9 (Cavaleiro Eleito dos Nove), Grau 10 (Cavaleiro Eleito dos Quinze), Grau 12 (Grão Mestre Arquiteto), Grau 14 (Grande Eleito), Grau 15 (Cavaleiro do Oriente), Grau 16 (Príncipe de Jerusalém), Grau 17 (Cavaleiro do Oriente e do Ocidente), Grau 18 (Cavaleiro Rosacruz), Grau 19 (Grande Pontífice), Grau 20 (Soberano Príncipe da Maçonaria), Grau 21 (Noaquita), Grau 23 (Chefe do Tabernáculo), Grau 25 (Cavaleiro da Serpente de Bronze), Grau 26 (Príncipe da Mercê), Grau 27 (Grande Comendador do Templo), Grau 28 (Cavaleiro do Sol), Grau 29 (Grande Cavaleiro Escocês de Santo André), Grau 30 (Cavaleiro Kadosh) e Grau 32 (Sublime Príncipe do Real Segredo).
Nas postagens posteriores, o Blog do Consistório Nº 1 dará continuidade ao estudo dos sinais secretos da Maçonaria.
Nas postagens posteriores, o Blog do Consistório Nº 1 dará continuidade ao estudo dos sinais secretos da Maçonaria.
Deveis acrescentar: Cavaleiro do Real Machado, Grau-22.
ResponderExcluirComandante-em-Chefe Ir Sacramento. Mais uma vez, o Irmão nos brinda com um excelente trabalho, dividido em duas partes. Tudo justo e perfeito. Na minha opinião, de Maçom antigo, me parece que falta aos IIr Maçons um pouquinho de boa vontade, por exemplo, no Simbolismo o uso das luvas em todas as sessões Magnas. Para que tenhamos uma ideia do que se passa alhures, pelo mundo, antes da Pandemia Covid.19, nenhum irmão consegue frequentar uma Loja Maçônica, se não estiver portando a sua luva. Aqui no Brasil, a Maçonaria do Grande Oriente do Brasil abrandou o usos e costumes. Não existe nada escrito sobre luvas na legislação Maçônica, portanto, estava ligado a tradicio - ou seja, a um procedimento antigo e aceito, mas retiraram isso, muitos a pretexto do calor do verão e etc. Mas o argumento é frágil diante da perda de uma peça (luva) que trás uma uniformização, que quer dizer uma só forma. Assim, perde a maçonaria. No entanto, acredito que a Chefia do Rito, através do Santo Império, tem poderes para corrigir esse lapso. Infelizmente, no Brasil, o direito é tão esmiuçado na legislação pátria, que a Constituição do Brasil, a maior de todas, dá um exemplo da mitigação do detalhe, e, assim, valendo o escrito, sem alusões alienígenas, vê-se que a tradição e o costume dos Maçons Antigos e Aceitos vai para o brejo, como sói acontecer com quase tudo o que engrandece a nossa Maçonaria e o nosso Rito Escocês Antigo e Aceito. Ir. Sangenis, Grande Inspetor Geral, IME 36.784, portador da Medalhas de Reconhecimento e Grande Reconhecimento Maçônico e da Comenda do Mérito Monterzuma e Membro Efetivo do Consistório, Nº 1 desde 1994, de acordo com a legislação em vigor.
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