segunda-feira, 10 de fevereiro de 2014

Personagens do Grau 31 (Osíris) - Parte 3

   Dando continuidade ao estudo do deus Osíris, personagem do Grau 31 (Grande Inspetor Inquisidor Comendador)
    O cofre com o corpo de Osíris foi arrastado até a cidade fenícia de Biblos, e dele nasceram galhos que cresceram milagrosamente e deram origem a uma grande árvore de acácia. 
   De tal modo cresceu a árvore que encobriu totalmente o cofre em que se encontrava o corpo de Osíris. Malcandre, rei de Biblos, ao ver a árvore monumental, mandou cortá-la, a fim usá-la como coluna decorativa para o seu palácio.
  Ísis toma conhecimento do paradeiro da arca e, transformada em andorinha passa a voar em torno da coluna, emitindo gritos de dor. 
    A fim de poder aproximar-se do palácio, Ísis transforma-se numa bela mulher e passa a conviver com as empregadas da rainha de Biblos, que ficam encantadas com o conhecimento, a beleza e a sabedoria daquela mulher. Os comentários das servas são tantos que, a rainha convida Ísis para ser a responsável por cuidar do jovem príncipe, seu filho.
Os fenícios foram uma antiga civilização de comerciantes
às margens do Mar Mediterrâneo e Biblos (ou Gebal) era
um porto exportador do papiro que ia do Egito para a Grécia.
    Numa noite, ao entrar no quarto do príncipe, a rainha o vê cercado por chamas e por sete escorpiões. Assustada, a rainha mobiliza todo o pessoal do palácio em socorro do seu filho. Ísis, com um gesto mágico, interrompe as chamas e retira os escorpiões do quarto. Tratava-se de um antigo ritual egípcio de purificação, visto que Ísis pretendia conceder ao príncipe a imortalidade.
    Os reis, admirados, reconhecem em Ísis a poderosa deusa do Alto Egito e se colocam à sua disposição. Ísis reivindica para si a coluna feita com o tronco de acácia e corta o pilar de madeira, liberando o caixão do marido que se encontrava no seu interior. 
   A deusa transporta dali a arca e a esconde numa região pantanosa no delta do rio Nilo. Dali, volta para a cidade de Buto, para encontrar seu filho Hórus (ou Harpócrates, para os gregos).
Hórus, deus dos céus, por vezes era representado como falcão. 
Seu olho esquerdo (o Olho de Hórus, ou Udyat), ferido na luta 
contra Seth (deus do mal), foi substituído por um amuleto de 
serpente, o qual tornou-se o grande símbolo do poder dos faraós.  
    Os eventos finais da lenda do deus Osíris serão narrados estudos seguintes.
Link para => Parte 1 deste estudo.
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