domingo, 22 de fevereiro de 2015

Convocação para a Sessão de 23.02.2015 (Sessão Especial de Instrução)


    A Administração do Consistório Nº 1 convoca os maçons dos Graus 31, 32 e 33, regulares com o Supremo Conselho do Brasil do Grau 33 para o Rito Escocês Antigo e Aceito, para comparecerem na Sessão Especial de Instrução, que será realizada às 18:00 horas do dia 23 de fevereiro de 2015, no templo situado no Campo de São Cristóvão, nº 114, bairro de São Cristóvão, Rio de Janeiro - RJ. 

   A instrução será ministrada pelo Comandante-em-Chefe do Consistório Nº 1, MILTON ANTÔNIO GRAÇA DO SACRAMENTO, e o tema será: “Maçonaria, uma história alternativa”.

    A apresentação abordará a história da Maçonaria, desde os primórdios da História de Humanidade, que remontam a alguns milênios antes da Era Cristã e será tratada com base em personagens que ainda hoje unem mistérios, lendas e incertezas históricas.

A instrução terá como base alguns personagens 
misteriosos que  formam a História da Maçonaria.

    Sendo assim, os maçons pertencentes ao quadro de obreiros do Consistório Nº 1 estão convocados para participarem da sessão.

domingo, 8 de fevereiro de 2015

Johaben e o Rito Escocês Antigo e Aceito

   Joaben (ou Johaben) é um importante personagem da mitologia da Maçonaria, especialmente do Rito Escocês Antigo e Aceito.

    A primeira passagem em que Joaben é citado, refere-se à morte de Hiram Abbiff, mestre arquiteto do 1º Templo de Jerusalém (ou Templo de Salomão).
    De acordo com a tradição maçônica, após o assassinato de Hiram Abbiff, o rei Salomão designou uma equipe com nove mestres para, guiados por um desconhecido, localizar e capturar os assassinos do Mestre Hiram (também chamados Jubelos).
   A patrulha designada por Salomão era chefiada por Stolkin e entre os integrantes do grupo encontrava-se Joaben.
  Durante a jornada, Joaben afastou-se do grupo e encontrou numa caverna, ainda dormindo, um dos assassinos de Hiram Abbiff. 
   Com o próprio punhal do homicida, Joaben matou o assassino de Hiram, com o grito de: vingança, vingança! Cortou-lhe o pescoço e levou a cabeça ao rei Salomão, que o repreendeu pela atitude.
Joaben
Salomão repreendeu severamente 
Johaben pela sua atitude de vingança.
   Uma outra tradição maçônica narra que, antes da construção do Templo de Salomão, foram nomeados três intendentes, Adonhiran, Stolkin e Joaben, para fazerem os levantamentos do local apropriado para a construção do Templo.
   Durante as pesquisas, foram encontradas as ruínas do antigo Templo de Enoque.
 Dentro do Templo de Enoque foram descobertos sucessivos arcos e alçapões que davam acesso a câmaras cada vez mais profundas.
A cada alçapão que encontravam, Adonhiram, Stolkin
e Joaben amarravam-se, a fim de poderem descer.
   Os três intendentes desceram cada uma dessas câmaras utilizando cordas e encontraram uma pedra em formato de triângulo (Delta Sagrado, ou Delta Luminoso), com uma inscrição que não souberam decifrar.
Emblema do Grau 13
(Cavaleiro do Real Arco
)
   O Delta Sagrado foi levado até o rei Salomão, que reconheceu a inscrição como o Nome Sagrado de Deus (ou Nome Inefável, ou Palavra Sagrada), que há muito tempo se encontrava perdido.
   Salomão, em homenagem ao trabalho executado pelos intendentes e à recuperação da pronúncia da Palavra Sagrada, criou a Ordem do Arco Real, sendo os seus primeiros integrantes: Salomão, rei de Israel; Hiram, rei de Tiro, Adonhiram, Stolkin e Joaben.
    Uma terceira referência a Johaben relata-o como tendo trabalhado como Secretário Íntimo nos acordos entre Salomão e Hiram, rei de Tiro, no período da parceria entre os dois reinos.
Emblema do Grau 6 (Secretário Íntimo)
    Johaben é um personagem importante dos Altos Graus do Rito Escocês Antigo e Aceito, particularmente nos graus relacionados à Lenda de Hiram.

quinta-feira, 5 de fevereiro de 2015

A Arte Vanitas e o Rito Escocês Antigo e Aceito.

   No decorrer do século XVII, na Europa, diversos movimentos sociais, filosóficos, religiosos e artísticos passaram a dirigir seus esforços no sentido de questionar tanto o poder da Igreja Católica, quanto a prepotência da nobreza e dos monarcas.
     No período entre os séculos XVII e XVIII, começaram a se formar importantes movimentos místicos e filosóficos que exaltavam o Humanismo (exaltando a importância do Homem em relação ao Universo) e o Racionalismo (destacando que as questões do mundo deveriam ser resolvidas com base na Razão). 
  Nessa fase, surgiram movimentos como: a Franco Maçonaria, o Rosacrucianismo, os Illuminatti (ou Iluminados da Baviera) e a Sociedade dos Filósofos Desconhecidos (a qual foi um dos embriões da Ordem Martinista).
   No campo da arte, merece destaque o gênero Vanitas, o qual foi um estilo que utilizou os símbolos da morte e da transitoriedade da vida para criticar a vaidade da nobreza e do clero europeus. 
   Essa arte valeu-se das imagens para ressaltar o caráter passageiro da glória e do poder. Deste modo, objetos como: a ampulheta, a vela e o crânio passaram a ser usados como símbolos.
vaidade
Exemplos da estética Vanitas
    O termo Vanitas tem origem na expressão crítica, de origem bíblica, contida no Livro do Eclesiastes, que afirma: “Vanitas vanitatum dixit Ecclesiastes vanitas vanitatum omnia vanitas”, ou seja,"Vaidade de vaidades, diz o Pregador, tudo é vaidade”.
   A Arte Vanitas influenciou esteticamente a Maçonaria e, especialmente, o Rito Escocês Antigo e Aceito.
    A estética Vanitas é encontrada, por exemplo: na Câmara das Reflexões, no Grau 3 (Mestre Maçom), no Grau 4 (Mestre Secreto), no Grau 17 (Cavaleiro do Oriente e do Ocidente) e no Grau 32 (Sublime Príncipe do Real Segredo).
A beleza momentânea das flores é um símbolo da transitoriedade
da glória mundana, muito usado na Arte Vanitas.

    Como complemento deste estudo, acesse os dois links abaixo, os quais ressaltam o simbolismo da morte no Rito Escocês Antigo e Aceito.